Ilustração: Guimarães de Carlos Baptista Mendes Guimarães é a forma mais cândida de percepcionar a minha sombra, a dor sentida de...

Memórias visuais da minha pátria pequenina




Ilustração: Guimarães de Carlos Baptista Mendes

Guimarães é a forma mais cândida de percepcionar a minha sombra, a dor sentida de um compromisso... A embaixada da memória, nascemos de uma herança iluminada pela separação de uma muralha, que nos protege e divide como que uma "nobreza aburguesada" que nos governa, o estatuto invisível da aparência... Somos periféricos desde o álamo, com ramificações insurgentes da consciência que nos habita, nos une e divide, na busca da "pátria pequenina" que disseminamos e persuadimos... As duas caras num só sentido perpetuam a herança da memória que não partilhamos, contudo difundimos a todos com quem nos cruzamos com imagens alegóricas de nos mesmos. Somos exagerados, talvez mas quem não o seria perante tão pesada herança. Ser vimaranense é portanto a dicotomia original, de defender a pátria, enquanto seres amuralhados a uma pátria pequenina.

Guimarães, 13 de  Setembro de 2019, dia inicial.
Nuno Saavedra

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